quarta-feira, 9 de maio de 2018

Direto ao Ponto 7: Émile Durkheim



“Os antigos deuses envelhecem ou morrem (...): é da própria vida, e não de um passado morto, que pode surgir um culto vivo. Mas esse estado de incerteza e de agitação confusa não poderá durar eternamente (...) Virá um dia em que as nossas sociedades conhecerão novamente horas de efervescência criadora, durante as quais novos ideais surgirão, novas fórmulas aparecerão e, por certo tempo, servirão de guia para a humanidade; e essas horas, uma vez vividas, os homens sentirão espontaneamente a necessidade de revivê-las de tempos em tempos, pelo pensamento, ou seja, conservar a sua lembrança por meio de festas que revivifiquem regularmente os seus frutos. (...) Não há evangelhos que sejam imortais e não há razão para se acreditar que a humanidade seja doravante incapaz de conceber outros”.

E. Durkheim, na conclusão de As formas elementares da vida religiosa (1912).





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